A frequência com que ocorrem surtos diarreicos em Itacurubi, popularmente chamados de andaços, põe em dúvida a qualidade da água distribuída para a população, por meio da rede pública.
Nos últimos dias, outro desses andaços já acometeu quase metade da população urbana, segundo informações extra-oficiais.
A água sem tratamento é um dos meios mais eficazes de disseminação de doenças.
Sabe-se que a cidade está cheia de poços remanescentes dos tempos de vila e que hoje, desativados, são usados como fossas pelos proprietários, o que acaba contaminando o lençol freático.
Por medo de se queimar politicamente ou por outro motivo, até agora nenhum governo municipal tomou uma atitude para resolver esse caso de saúde pública, atacando o problema na fonte.
Sabe-se que a cidade está cheia de poços remanescentes dos tempos de vila e que hoje, desativados, são usados como fossas pelos proprietários, o que acaba contaminando o lençol freático.
Por medo de se queimar politicamente ou por outro motivo, até agora nenhum governo municipal tomou uma atitude para resolver esse caso de saúde pública, atacando o problema na fonte.
Há anos, as análises da água distribuída aos itacurubienses apresentam classificação imprópria para consumo.
A última limpeza nas caixas d'água de que se tem conhecimento, ao que consta, foi realizada no ano de 2008, na gestão do Prefeito Agustinho, quando, até então, os dosadores de cloro estavam instalados, regulados e operando corretamente.
Segundo as normas em vigor, a água distribuída para consumo humano deve, no mínimo, passar por um processo de desinfecção com adição de cloro, na quantidade de 0,2 a 2,0 mg por litro.
E também é direito dos usuários e uma obrigação do poder público o acesso a informações sobre a qualidade da água distribuída à população.