ANTES DE DIZER A QUE VEIO, O PT TRATA DE ARRUMAR A CASA AO SEU ESTILO. MAS, EM SE TRATANDO DO PT, AS MUDANÇAS HÃO QUE SER MAIS RADICAIS.
Com raríssimas excessões, cada partido que chega ao poder, antes de mais nada, trata de implantar as suas características ao ambiente governamental que pretende gerir. Assim, após nomeados os agentes políticos, o passo seguinte é mexer no tabuleiro dos recursos humanos, removendo, incluindo ou realocando peças ao gosto (político) de quem chega para comandar. Em seguida, vem a mudança dos móveis de lugar e a troca da cor das paredes. Somente depois disso, quando a casa está ao gosto do morador é que se vai, de fato, tratar do objetivo maior que é mostrar o trabalho a que se propôs o partido e seu candidato.
Nestes primeiros dias de 2013, sob a inédita gestão petista, não se pode notar nada que diferencie o PT dos outros partidos que já comandaram o Poder Executivo Municipal. Instalar o governo com um secretariado não técnico nas áreas de atuação, que necessitará aprender o funcionamento da máquina administrativa antes de desempenhar efetivamente um trabalho eficaz é um mal de que padeceram todos os partidos que já governaram o Itacurubi, em maior ou menor intensidade. Assim, a mudança mais relevante para este início de governo petista parece que ficará na redistribuição da mobília, na arrumação da casa.
Porém, como não poderia deixar de ser quando o PT assume um governo, em qualquer nível, essa mudança será mais radical que as dos governos anteriores. Sabe-se que o novo governo está planejando uma reestruturação drástica da administração municipal, que envolve redistribuição de funcionários e setores, os quais mudarão seus locais de funcionamento, causando certa apreensão no quadro de servidores municipais. Por enquanto, tudo é tratado em nível gerencial, sob comando do Chefe de Gabinete e Secretário Municipal do Planejamento e Meio Ambiente, João Carlos da Silveira.